Aqui, onde resolvemos montar nossa base de descanso e liberdade, o lugar não pode ser mais belo. São várias colinas verdes e, conseqüentemente, vários vales. Um mar de morros como alguém já escreveu antes apelidando essa bela cidade de Cunha. Entre esses vales, num deles em especial corre um rio caudaloso e insinuante, o rio Jacuí, talvez a preciosidade mais rara que temos no lugar e que achamos por bem usar como inspiração para dar nome ao nosso recanto: Sítio Águas do Jacuí.
Nesse lugar reservado, doutrinas não há, a não ser as do povo simples que habita os entornos. Mas isso é distante. De manhã, vê-se se o céu está claro ou nublado. Previsões só as que a gente vê com os próprios olhos ou sente de experiência sobre o decorrer do dia. Planos, os de ir a pé ou a cavalo ao curral, dar uma volta no pasto, andar pela beira do rio ou pegar uma das estradinhas que vai passando pelas casinhas das pessoas do lugar. Os temores locais são poucos: Se a ponte de madeira precisa de vigas novas, se o leite estará disponível para o pessoal que faz queijos, se as galinhas precisam de cuidados especiais, se as flores precisam ser regadas ou se tem formigas comendo as folhinhas dos pezinhos de eucalípto.
Não há estação de rádio, celular só com antena externa, também não há Internet. Nem computador tem. Alguns benefícios do mundo moderno de hoje, só indo de carro ao centro do povoado.
Niguém lê jornal por aqui e tudo que nos chega, vem pelas ondas da parabólica da TV.
Aqui tudo é muito natural, muito prazer de corpo, muito ar, luz e água pura das entranhas da terra. Poucos temores, risco moderado mas também um pouco de aflição nos momentos de voltar prá cidade e prá outra vida que temos...
16 março 2007
08 março 2007
8 Mar 2007 - Dia Internacional da Mulher
Um belo dia de muito sol, calor, céu azul, uma brisa quente no rosto da gente por onde quer se ande e também um dia legal prá gente pensar um pouco em como essas mulheres maravilhosas povoam a nossa vida, nossa alma, nossos poros, estão em todo lugar e fazem parte de todo o nosso sucesso.
Aqui, uma singela mostra de como essas divas trazem um colorido todo especial às nossas vidas e estão sempre, com seus sorrisos, iluminando nossos caminhos.
Muito obrigado pelo privilégio de poder conviver com vocês e parabéns pelo dia da Mulher.
Aqui, uma singela mostra de como essas divas trazem um colorido todo especial às nossas vidas e estão sempre, com seus sorrisos, iluminando nossos caminhos.
Muito obrigado pelo privilégio de poder conviver com vocês e parabéns pelo dia da Mulher.
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Geraldo Porto
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09:17
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04 março 2007
4 Mar 2007 - E chegaram as maritacas...
De repente bem cedinho, sem nenhum anúncio prévio, o silêncio da manhã foi quebrado ruidosamente por um bando de maritacas, um bando bem grande, mais de 20 de cada vez. Muito rápidas e de um verde esmeralda bem intenso, elas chegaram fazendo uma algazarra geral e acordando todo mundo logo de manhã com o sol ainda se levantando. Me parece que esse ritual acontece, pelo menos, umas duas vezes por dia. E assim, os pinhões foram sendo arrancados das pinhas que ainda nem estão totalmente maduras. Interessante como essas maritacas, com seus bicos fortes, arrancam o pinhão da pinha espinhenta, abrem a casca dura e comem a polpa branquinha que está dentro. Nesse processo, muitos pinhões voam pelos ares e se espalham pelo chão. É a chance que a gente tem de concorrer com elas na disputa pelos pinhões.
Aí resolvemos defender nosso território e soltamos uns foguetes de três tiros no meio da copada dos pinheiros para espantá-las. As maritacas assustadas saíram em revoada mas logo foram voltando em bandos menores, como que experimentando a segurança do lugar. Afinal, o banquete de pinhões deve estar muito convidativo para elas para que abandonem assim de vez só por causa de uns tirinhos de foguete.
E como a gente não tem tanto foguete assim, tentamos no grito mesmo. Sem sucesso. Pelo jeito vamos mesmo ter que conviver em colaboração e dividir o banquete com elas.
Aí resolvemos defender nosso território e soltamos uns foguetes de três tiros no meio da copada dos pinheiros para espantá-las. As maritacas assustadas saíram em revoada mas logo foram voltando em bandos menores, como que experimentando a segurança do lugar. Afinal, o banquete de pinhões deve estar muito convidativo para elas para que abandonem assim de vez só por causa de uns tirinhos de foguete.
E como a gente não tem tanto foguete assim, tentamos no grito mesmo. Sem sucesso. Pelo jeito vamos mesmo ter que conviver em colaboração e dividir o banquete com elas.
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Geraldo Porto
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