Aqui, onde resolvemos montar nossa base de descanso e liberdade, o lugar não pode ser mais belo. São várias colinas verdes e, conseqüentemente, vários vales. Um mar de morros como alguém já escreveu antes apelidando essa bela cidade de Cunha. Entre esses vales, num deles em especial corre um rio caudaloso e insinuante, o rio Jacuí, talvez a preciosidade mais rara que temos no lugar e que achamos por bem usar como inspiração para dar nome ao nosso recanto: Sítio Águas do Jacuí.
Nesse lugar reservado, doutrinas não há, a não ser as do povo simples que habita os entornos. Mas isso é distante. De manhã, vê-se se o céu está claro ou nublado. Previsões só as que a gente vê com os próprios olhos ou sente de experiência sobre o decorrer do dia. Planos, os de ir a pé ou a cavalo ao curral, dar uma volta no pasto, andar pela beira do rio ou pegar uma das estradinhas que vai passando pelas casinhas das pessoas do lugar. Os temores locais são poucos: Se a ponte de madeira precisa de vigas novas, se o leite estará disponível para o pessoal que faz queijos, se as galinhas precisam de cuidados especiais, se as flores precisam ser regadas ou se tem formigas comendo as folhinhas dos pezinhos de eucalípto.
Não há estação de rádio, celular só com antena externa, também não há Internet. Nem computador tem. Alguns benefícios do mundo moderno de hoje, só indo de carro ao centro do povoado.
Niguém lê jornal por aqui e tudo que nos chega, vem pelas ondas da parabólica da TV.
Aqui tudo é muito natural, muito prazer de corpo, muito ar, luz e água pura das entranhas da terra. Poucos temores, risco moderado mas também um pouco de aflição nos momentos de voltar prá cidade e prá outra vida que temos...
16 março 2007
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